Agora que tenho cão, percebo aquela coisa da raça canina ser um instrumento de socialização.
Uma coisa é estar alapada a ver o facecoiso e a fazer like no status do gajo que era um estróina nos tempos da escola, mas que agora é um profissional exemplar e um pai extremoso - e que se refere à mulher como a minha esposa. Outra coisa é encontrar esse gajo às sete da matina, quando ainda tenho os olhos enramelados e zero betume maquilhagem no trombil. Ninguém quer conversar a essa hora. Ninguém. Mas vá, suspiro pra dentro, meto o mantra a rolar e falo. Com ele, com a velha da caturra que só dorme com uma mantinha por cima (wtf?), com a alemã amalucada, com a Eláiniiii quii adórááááá animáu e acha uma báitá cruéudadádi eles sáirem ná ruá sem cápinha prá chuva e com a gordalhufa que insiste na cena zero-soutien e que parece andar a fornicar Moisés, de tão separadas que estão aquelas mamas.
Isto tudo pra dizer que tenho saudades vossas. Fofos.
5 comentários:
muah!
ahahaha grande moisés!
muito bom :)
Tenho de aderir aos google readers deste mundo, só agora reparei que voltaste.
Mamas Grand Canyon não são coisa boa de se ver.
E nós tuas. Saudades, também. Escreves demasiado.
eu também tinha saudades das crónicas da vida social da quinta da carreira.
=:-)
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