Havia qualquer coisa ali que me incomodava muito. Dormi mal nas noites que se seguiram ao telefonema, mas ainda assim insisti e fui. Enquanto tomávamos café e ouvia a conversa daquela pessoa ali mesmo à minha frente, percebi o que nela me deixava tão desconfortável: o desencanto, as questões mal resolvidas, os amargos da vida, o estar mal na sua pele. Era eu. Era o mais claro reflexo do que fui nos últimos dois anos. (Do que sou?)
Vou para dentro por um bocadinho. Tenho que apanhar a ficha e tudo o resto que me caíu ao chão.
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