Não são muitos, é certo. Mas são os meus. Sei que posso contar sempre com eles: para copos, jantaradas, concertos, idas ao teatro em que acabamos quase todos a dormir no camarote ou, nas fases de baba e ranho, telefonemas de desabafo às tantas da matina.
Mesmo não sendo cola, gosto de saber que estão bem. E aprecio, claro, o contrário. A amizade faz-se da reciprocidade e há sempre um bocadinho de cobrança, mesmo que a gente faça as coisas cá do fundo do coração.
Ora, o que me chateia mesmo em ti não é a falta de resposta pontual a um telefonema ou mensagem, mas aquela que é constante, declarada e que tenho insistido em não querer ver.
No amor e no sexo, quando o outro lado não está lá, pode haver prazer solitário. Na amizade não há espaço para masturbações, lamento.
Algum dia tinha de abrir os olhinhos, não é?
Ora, o que me chateia mesmo em ti não é a falta de resposta pontual a um telefonema ou mensagem, mas aquela que é constante, declarada e que tenho insistido em não querer ver.
No amor e no sexo, quando o outro lado não está lá, pode haver prazer solitário. Na amizade não há espaço para masturbações, lamento.
Algum dia tinha de abrir os olhinhos, não é?
1 comentário:
Subscrevo,Sodona Fátima.
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