Aquela vez em que pus gasolina em vez de gasóleo não conta

A minha vida social anda agitadíssima *inserir sarcasmo aqui* e no fim-de-semana levei o carro à inspecção. Desta vez, a bem da conta bancária, dispensei a habitual passagem pla oficina e rezei aos santos todos para tudo estar bem com o meu leãozinho. Coiso e tal chego lá, documentos ok, dinheiro ok, agora espere pla chamada da matrícula do seu veículo, encantada da vida a tratar da parafernália de triângulo e cintos e agora siga pa linha 1.

Pormenor sui generis: este centro de inspecções fica mesmo ao lado do autódromo do Estoril. Pormenor ainda mais fofinho: a um sábado de manhã cerca de metade da população masculina portuguesa veste a sua roupa desportiva *leia-se fatetreino* e vá de fazer corridas e sacar peões (nunca mais volto a escrever um post onde possa usar a expressão "sacar peões" e é uma pena) com a station wagon familiar. Como é que se sabe que é familiar: fralda branca e/ou protector do sol do Noddy num dos vidros de trás. Juntem motas e carros tunningados ao cenário e têm a puta da confusão instalada.

Primeira parte da inspecção tudo bem. Segunda parte entro eu no carro e lá vou fazendo o que o gajo manda trave, avance, etc. Com a barulheira toda deixei de ouvir fosse o que fosse e fiz o quê? Deixei-me estar. Quietinha. E foi aí que se deu o pior que pode acontecer a uma mulher num sítio destes: o chinfrim parou por segundos, o volume dos altifalantes foi aumentado e só se ouviu: SENHORA DO PEUGEOT, VIRE O VOLANTE, CARAMBAAAA.