Depois do vinte e cinco de Setembro de dois mil e nove, vieram máquinas para derrubar aquilo tudo. A mim soou-me sempre a algo metáfórico, quase um sinal do Universo e deixei de lá passar. Os meus dias ganharam outras paisagens, outras caras e uma rotina entre Santos e a Rua de S. Bento.
Hoje, de cabeça embalada pla música, deixei-me ficar e fui até ao fim da linha. Já estava atrasada e o 758 quase a arrancar para a Rua do Alecrim. Então, fiz o que me ensinaste: fui ver os barcos e o rio. As coisas por ali estão diferentes, puseram flores e árvores e há bancos de muitas cores para sentar.
Empoleirada no muro, fui despedir-me de ti ao Cais do Sodré. Pareceu-me um bom ponto de partida.
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