27.9.10

The last frontier

Depois de uma semana de cocó, eis que chegou sábado, esse dia espectacular em que tudo o que eu queria era pirar-me de casa para não me dar a melancolias e a balanços de vida.

Almoço com uns amigos e prolongamos a tarde na esplanada do CCB. Sigo para um tasco em Alcântara -melhor sangria de sempre!- e dali para o bairro. A procissão que vem depois é a do costume: Roterdão e Tokyo, com direito a mais um Oh Lord won't u buy me a mercedes benz na hora do fecho. A malta vai para casa procriar como manda o bom jesus e eu? Meto-me num táxi e É para o Op Art, se faxavor. Luzes por todo o lado, música à beira rio e 20 euros para entrar, porra. Charme ao porteiro Mesmo para senhoras com olhos azuis? *wink wink wink* Não resultou. Novo táxi e tenho os dois caramelos que estavam a pagar, a fazer-me uma serenata à porta Está livre, livreeeeeee para ti, só para tiiiiii. Gente que atrai chanfrados? That's me alright. Páro no Incógnito, sigo para o bar e fico ali sentada, sozinha, a beber um gin tónico. E só vos digo que é estupenda, a sensação de estar assim mesmo: sozinha. Sem engates manhosos, sem ter de fazer conversa forçada ou arranjar desculpas para sair mais cedo.
Perto das 7 da matina estou na praia a comer um hamburguer e aterro na cama mais do que orgulhosa de mim mesma. Houve aí um tempo em que duvidei do que era capaz, mas agora sei que consigo fazer tudo. Basta querer.